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História

A CHEGADA DOS AGOSTINIANOS RECOLETOS

Os Recoletos haviam passado para os irmãos da Ordem Agostiniana a paróquia de Marechal Hermes, em 1930; mas desde 1928, estava administrando a paróquia de santo André, na rua Bela, próxima ao centro da cidade. Na procura de uma fundação que consolidasse sua presença na então capital da República, o padre provincial Fr. Teófilo Garnica autorizou o padre Fr. Julián Ortiz a dar os passos necessários para concretizar o projeto. A primeira oportunidade foi a oferta de compra de um convento de religiosas Clarissas no bairro do Leblon. O bairro apresentava indícios de crescimento e de importância para o futuro pastoral. Foi realizada a transação e procedeu-se imediatamente à reforma do prédio. No dia 20 de junho de 1931, instalou-se a primeira comunidade com as bênçãos de Mons. Ignácio Martinez, prelado de Labrea –AM.

Dias antes da inauguração, chegou de Espanha aos 2 de junho, um grupo numeroso de religiosos: sacerdotes, alunos dos cursos filosófico e teológico e irmãos não clérigos. Assim a nova fundação veio ajudar na proteção e continuidade de jovens vocações, ameaçadas na Espanha pela queda iminente da monarquia com conseqüências desastrosas para as Ordens religiosas. Em 1934 os alunos foram transferidos para o seminário de Franca-SP deixando a casa de ter uma função formativa.

COMEÇAM OS TRABALHOS

Nos primeiros anos, contando apenas com uma pequena capela aberta ao público a comunidade foi-se incumbindo da assistência espiritual de colégios, hospitais e de outras entidades, entre as quais podemos destacar: hospital da Beneficência Portuguesa, Asilo João Alves Afonso, Sanatório Botafogo, Casa Maternal Mello Mattos, Colégio Stella Maris, Colégio Sacré Coeur de Marie, Casa de Saúde da Gávez, Colégio São Marcelo.

AS CONSTRUÇÕES

Depois de adquirir mais 1700 m2 de área se construiu a nova residência com frente para a rua José Linhares, e que foi inaugurada a 1º de novembro de 1942. A nova sede ofereceu o desenvolvimento do culto, pois, na parte térrea foi preparada uma ampla capela com capacidade para mais de duzentas pessoas. Mas a importância e o progresso do bairro exigiam a ampliação do aspecto físico. A 1º de abril de 1962 foi lançada a primeira pedra do atual edifício, um belo conjunto que abriga todas as dependências de moradia e a suntuosa igreja paroquial. Ao registrar estes dados não pode ficar sem menção o nome do irmão Aurélio Azcona, presente e atuante em todas essas realizações.

A PAROQUIA SANTA MÔNICA

Dom Jaime de Barros Câmara, cardeal-arcebispo do Rio de Janeiro, ao criar vinte e cinco paróquias como marco dos vinte e cinco anos de sua ordenação episcopal, desmembrou a paróquia do bairro vizinho Ipanema, dando origem à paróquia do Leblon, que recebeu como titular a mãe Santa Mônica. O decreto foi assinado a 1º de janeiro de 1945 e o primeiro pároco Fr. José González tomou posse no dia 4 de maio. Seus limites circunscreviam um território imenso que começava no Jardim de Allah e compreendia todo o bairro do Leblon com a favela da Praia do Pinto (hoje extinta), a favela da Rocinha, o morro do Vidigal, os bairros de São Conrado e da Barra da Tijuca.

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